Apresentação - Fundação Vox Populi
«Desde
que, nos anos trinta do século passado, George Gallup popularizou, nos EUA, as
sondagens de opinião, o seu papel e a sua importância não têm parado de crescer
na vida das sociedades modernas.
É
sabido que elas estão hoje na base da actividade política. Os meios de
comunicação não as dispensam. E menos ainda delas prescinde a moderna economia
de mercado, onde qualquer acção de gestão, qualquer decisão comercial,
promocional ou publicitária, assenta no conhecimento tão exacto quanto possível
das características do mercado consumidor.
Todavia,
a utilização das sondagens, enquanto instrumento de estudo das populações, pode
e deve ir mais além. Os tempos modernos exigem que os estudos de opinião, sejam
encarados e definitivamente aceites como um instrumento de conhecimento da
sociedade, essencial para o desenho de políticas de desenvolvimento.
Nos
tempos de hoje uma sociedade que não se conhece, não consegue desenvolver-se,
nem evoluir de forma justa e sustentada! Daí que a auscultação da opinião
pública tem hoje uma importância decisiva na gestão da vida colectiva. Nos
regimes democráticos, a justificação e o suporte do poder transferiram-se dos
canhões para as urnas, cuja voz é um dogma inquestionável!
É
desta consciência que nasce a decisão de instituir a Fundação Vox Populi que
desenvolverá a sua actividade no terreno das questões sociais, culturais,
ambientais e económicas fundamentais da vida das populações. Pretende-se
auscultar as preocupações dos cidadãos, identificar as suas perplexidades,
detectar as suas carências e as suas necessidades de informação, mediante a
divulgação e o aprofundamento dos princípios básicos dos estudos de opinião:
rigor científico, independência e ética profissional.
Com
particular enfoque na população portuguesa residente no Continente e nas
Regiões Autónomas, a Fundação visa alargar o seu universo às comunidades
portuguesas espalhadas pelos cinco Continentes, procurando também conhecer as
suas ligações à Mãe-Pátria, a permanência dos seus valores culturais e os
vínculos à sua Língua e às suas Origens.
Foi
a plena convicção de que a acção da Fundação incentivará de modo significativo
o conhecimento para o desenvolvimento social e económico português, que levou
os seus Fundadores, Luís Queirós e Esposa, cuja vida profissional, na Marktest,
foi dedicada aos estudos de mercado, a criar este projecto rodeando-se de
pessoas que comungando dos mesmos ideais aceitaram o desafio de aderir a este
projecto inovador e ambicioso nos seus objectivos» (FVP, 2010).
Descrição Projeto NEPSO
«O
projecto NEPSO – Escola Opinião, baseia-se numa metodologia de ensino que
propõe o uso dos estudos de opinião como instrumento pedagógico para
incrementar a literacia, aumentando os conhecimentos, a capacidade de
interpretação dos mesmos, a tomada de consciência e a mudança de atitude dos
alunos através de uma forma activa e participativa.
É
um projecto pluridisciplinar para ser desenvolvido nas escolas por professores
e alunos do ensino básico e/ou secundário, envolvendo diversos professores de
diferentes disciplinas, os alunos, a comunidade em que a escola está inserida,
o país a que pertence e a comunidade NEPSO que promove o programa. É um
projecto desenvolvido em parceria com o Instituto Paulo Montenegro que o criou
e desevolveu no Brasil há 9 anos».
ou
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A ação da nossa turma D em parceria com a Fundação Vox Populi através dos projetos NEPSO, Rato Biblioteca e Múltipaís.
2012-2013 - Temática - «Redes sociais: Perspetivas e tendências com o olhar transcontinental das crianças/jovens».
2011-2012 - Temática - A crise socioeconómica na perspetiva das crianças e jovens.
Questões iniciais?
Porque é que a crise é tão falada?
Quanto tempo a crise vai durar?
Porque é que a crise é tão grave?
A crise mundial poderá levar a uma 3ª guerra mundial?
Quais as consequências da crise?
Porque é que só agora se conseguiu descobrir a divida portuguesa?
Porque é que ninguém prende os causadores da crise?
Em sua casa os seus pais já aplicam estrategias para combater a crise?
Acha que a crise pode trazer beneficios?
Acham que a crise preocupa as crianças?
Porque é que há pessoas a reclamar e não aceitam qualquer emprego?
O quê que podia ser feito para evitar a crise?
Achas que Portugal conseguirá ultrapassar a crise?
Sabes o que é a troika?
Será que a imigração é a solução para a crise?
Achas que Portugal é o único pais que está em crise?
Achas que a crise dos outros países afetam Portugal?
O que sentes/ o que te vem à cabeça quando ouves a palavra "crise"?
A crise leva as pessoas a saírem do pais?
Na tua opinião qual é a solução para a crise?
Que medidas devemos tomar para prevenir a crise?
Qual a génese da crise?
O que é, no teu entender, a crise?
Que devemos fazer para superar a crise?
Pensas que a crise é sentida por todos? porque?
Achas que os pais tendem a ocultar o problema da crise aos filhos?
De que maneira sentes a crise?
Qual o setor mais afetado pela crise? setor público ou privado?
O que achas sobre os 30 minutos a mais de trabalho no setor privado?
Queremos desejar a todos um feliz Natal e boas entradas.
Que 2012 seja um tempo de valorizar o que de mais importante há na vida e que, com certeza, não é o dinheiro, nem o que o dinheiro compra.
Nós cá estaremos para vos dar todo o apoio que precisarem para desenvolverem os projetos a que se candidataram.
No final, vão ver como valeu a pena. É uma experiência única que irão desenvolver em 2012.
Atenciosamente
Fundação Vox Populi
Alunos com autorização para participar no NEPSO 2011-2012
Maria Oliveira
João Vilaça
Daniela Viana (?)
Maria Cunha
Maria Ribeiro
Diogo Almeida
Miguel Araújo
Jorge Passos
Vitor Silva
Diogo Martins
Carlos Vieira (?)
David Costa (?)
Marta Fernandes
João Alves
Gonçalo Veloso
Nuno Pinto
NEPSO 2010-2011
Educação - Alunos de escolas básicas e secundárias vão fazer sondagens a nível local
O programa chama-se Nossa Escola Pesquisa a Sua Opinião e colocará perto de dois mil estudantes do 3.º ciclo e secundário a recolherem opiniões junto da comunidade local. Os temas são variados e os resultados revelados em Junho.
Perto dois mil alunos e 200 professores de mais de 60 escolas do ensino básico e secundário vão desenvolver estudos de opinião a nível local este ano letivo, cujos resultados serão conhecidos em junho.
Perto dois mil alunos e 200 professores de mais de 60 escolas do ensino básico e secundário vão desenvolver estudos de opinião a nível local este ano letivo, cujos resultados serão conhecidos em junho.
Droga, violência doméstica e ambiente foram alguns dos muitos temas escolhidos pelas escolhas para integrar o programa NEPSO (A Nossa Escola Pesquisa a Sua Opinião), patrocinado pela Fundação Vox Populi e pela empresa de sondagens Marktest, disse hoje à agência Lusa o presidente das duas entidades, Luís Queirós.
O objetivo, segundo o responsável, é estimular a comunidade escolar a desenvolver projetos de pesquisa a nível local, envolvendo também as autarquias para que um determinado problema identificado possa ter resposta e o trabalho não se fique pela divulgação dos resultados obtidos.
Em cada escola, os professores organizam-se com os alunos para tratar um tema à sua escolha durante o ano escolar e apresentar um projeto de pesquisa que será acompanhado pela fundação.
A formação, a cargo da Marktest, inicia-se no sábado em Lisboa, para um grupo de cem professores.
A empresa especializada em estudos de opinião vai fornecer aos professores as ferramentas necessárias: informática, estatística e todos os procedimentos necessários para desenvolver um projeto de pesquisa nesta área.
A ideia nasceu no Brasil, onde se desenvolve há vários anos, com “grande sucesso”, segundo Luís Queirós, que decidiu estabelecer uma parceria com os brasileiros do Instituto Paulo Montenegro e envolver o Ministério da Educação na iniciativa.
“Tivemos a sorte de ter tido um bom acolhimento das estruturas do Ministério da Educação, sobretudo a divulgar o projeto junto das escolas e a partir daí tivemos uma adesão extraordinária”, referiu.
O projeto abrange várias áreas do currículo, da matemática (para tratamento dos dados) ao português (na formulação das perguntas), acrescentou Luís Queirós.
Neste momento, estão em cima da mesa mais de cem projetos sobre os mais diversos temas.
No final, será escolhido o melhor trabalho e atribuído um prémio de cinco mil euros, além de uma viagem para um professor e um aluno da escola que se distinguir.
A organização pretende que sejam envolvidas as autarquias e outras "forças vivas da sociedade" para que os trabalhos desenvolvidos possam vir a dar frutos nas respetivas comunidades.