A campanha "Limpar o Mundo...Limpar Portugal" (Clean Up the World) foi lançada em 1991 por iniciativa de um australiano, Ian Kiernan – que se lembrou um dia de desafiar os seus amigos a limpar o porto de Sydney. A sua iniciativa teve tal êxito que decidiu dar continuidade à ideia e tem-se realizado desde então todos os anos, alargando-se a vários pontos do globo.
Alunos do 6ºD participam em Boas Práticas Ambientais
A iniciativa, integrada na campanha internacional “Clean Up the World”, foi organizada pelo núcleo de Braga da Quercos.Munidos de sacos plásticos e luvas próprias para a recolha do Lixo, os vários participantes dividiram-se em três grupos, actuando uns na faixa da direita, outros na da esquerda e uma outra no separador central. Para além de voluntários da Associação Guias de Portugal, participaram outros de Banco de Voluntariado da Câmara Municipal de Braga. Presente esteve igualmente um grupo de alunos da EB 2,3 de Real (6ºD) que apesar de não se ter inscrito, decidiu colaborar depois de ter visto a actividade na Agenda Cultural do Município.
Através da realização desta campanha, o Núcleo de Braga da Quercos pretendeu, uma vez mais, não só a limpeza da rua em si como também sensibilizar a população para a importância de não deitar lixo para o chão.
“O Objectivo é que as pessoas também vejam a iniciativa e questionem porque motivo estas pessoas estão a apanhar lixo das ruas, já que, se o estão a fazer, é porque alguém o deixou lá”, explicou à margem da acção a presidente do Núcleo de Braga da Quercos, Ana Cristina Costa, sublinhando o contributo que este tipo de acções tem para a mudança de atitudes da população. “ Pode ser que, depois de verem isto, pensem duas vezes antes de sujarem as vias”, referiu.
Há cerca de 10 anos que este núcleo da Quercos tem vindo a organizar esta campanha em Braga. O trajecto é sempre o mesmo, com o objectivo de avaliar a evolução. Apesar de, nos últimos anos, se ter notado uma melhoria no que respeita aos cuidados ambientais da população, ainda não há muito tempo bastava uma hora para que a rua voltasse a ficar suja.
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Fonte: Diário do Minho – Domingo, 20 de Setembro de 2009
Programa das Actividades:
09h30 – Concentração frente (concentração- MacDonalds) - Feira à Moda Antiga
· Feira de produtos regionais com lavradeiras da Freguesia de Braga, usando trajes regionais;
· Venda de Artesanato;
· Prova de Mel e prova de broa de milho;
· Musica tradicional;
· Desfolhada minhota.
12h00 - Almoço (MacDonalds)
RELATÓRIOS das ACTIVIDADES PRODUZIDOS pelos ALUNOSCampanha Recolha de Lixo
No dia 19 de Setembro a nossa turma e os respectivos Encarregados de Educação acompanhados com o nosso Director de turma (Professor Paulo Costa), fomos visitar a “Feira à Moda Antiga”.
Vimos o Senhor Francisco Araújo a vender artesanato e a trabalha-lo, também estava a esposa a dar-nos algumas orientações (Maria Barroso). Nós experimenta-mos trabalhar a madeira com as várias ferramentas que ele utilizava, como por exemplo, o formato etc.
Passou a RTP 1 e vamos aparecer na televisão no dia 26 de Setembro às 11h no programa Portugal sem Fronteiras.
Vimos vários produtos regionais.
Estava também um carro de milho para fazerem uma desfolhada.
Havia azulejos com nomes e profissões, noutra barraca.
Depois almoçamos no McDonalds.
Em seguida participámos na “Campanha Limpar o Mundo, Limpar Portugal”.
A concentração foi à beira da Antiga Bracalândia, e depois colocámos umas luvas e procedemos à recolha de lixo em direcção ao Bom Jesus.
Participamos com entusiasmo nesta actividade.
Foi um dia que correu bem e convivemos uns com os outros .
Autoras: Daniela Viana e Mariana Anjos
Relatório sobre a actividade «Feira à Moda Antiga» e «Campanha Limpar o Mundo, Limpar Portugal»
Estas actividades foram realizadas no âmbito da Comemoração do Dia Mundial do Turismo e da iniciativa internacional «Clean up the World» no dia 19 do mês de Setembro do ano de dois mil e nove.
Nestas actividades, participaram vários alunos do 6º.D, alguns Pais/Encarregados de Educação e familiares dos alunos, juntamente com o professor Director de Turma, Paulo Costa.
A realização destas actividades tiveram como finalidade conhecer as Feiras de Antigamente, contactar directamente com os artesãos aprendendo as suas artes e ajudar a preservar o nosso meio ambiente.
Às 9H30, concentramo-nos na Avenida Central. O Director de Turma deu-nos alguns conselhos práticos para desfrutarmos ao máximo destas actividades.
Por volta das 10H00, começámos a visita pelas barracas de Artesanato da Associação dos Artesãos da Região do Minho. A primeira a ser visitada foi a tenda da Artesã Aurora Vila Verde onde estavam expostos os famosos «Lenços de Namorados» e caixas de madeira com mensagens de namorados.
Seguimos para a tenda dos brinquedos e instrumentos musicais tradicionais. Ao lado, estavam em exposição bolsas de fitas, de trapilhos e tecidos de muitas cores. Também existiam artigos de vestuário feitos a partir de lã.
Noutra tenda, pudemos observar pisa-papéis em pó de pedra com várias formas (carinhas, sapos, tartarugas, gatinhos, múmias, luas, sóis…) .
Mais afastadas, estavam ainda duas tendas. Uma de Arte Sacra, pertencendo ao Artesão Francisco Araújo e outra de Azulejaria e Cerâmica Decorativa que pertencia aos Artesãos Akiko Ivone Monteiro e António Monteiro.
Na tenda de Arte Sacra, experimentámos trabalhar com os materiais utilizados pelo artesão e esposa, Maria Barroso, fazendo uma vara de madeira com a ajuda de formões, goivas, macetas e gochivis. Enquanto realizávamos esta tarefa, o artesão ajudava-nos dando algumas dicas e mostrando-nos algumas madeiras tais como nogueira, castanho, cedro e tola.
Na de Azulejaria, destacámos os azulejos pintados à mão que eram levados ao forno a cozer a alta temperatura (mais de 1000Cº).
As pulseiras, porta-moedas, porta-chaves, espelhos, espanta-espíritos e outros artigos à base de couro encontravam-se na tenda dos artesãos António e Delfina.
Jogos do Galo em madeira, Presépios feitos sobre telhas, espelhos de barro e a imagem de Cristo, moldada a partir de peças geométricas estavam espalhados por outra tenda.
Entretanto, uma equipa da RTP1 passou junto de nós, filmando-nos. A repórter, Carla Matos Gomes informou-nos que estava a gravar para o Programa «Portugal sem Fronteiras» cujos apresentadores são Carlos Alberto Moniz e Diamantina Rodrigues e que passa na televisão aos Sábados, de manhã.
De seguida, dirigimo-nos para a Feira à Moda Antiga, onde provámos o mel do Gerês com broa de milho. Apreciámos os diversos produtos agrícolas, junto às respectivas lavradeiras (vendedoras). Aqui, alguns alunos e pais compraram mel, tomates, marmelos, hortaliça, fisalis, figos, aproveitando os preços acessíveis e o facto destes produtos serem todos de agricultura biológica.
Estafados e cheios de apetite, fomos almoçar ao MacDonalald, acompanhados do Director de Turma e alguns EE.
Por volta das 14H00, dirigimo-nos a pé em direcção à antiga Bracalândia para participarmos na «Campanha Limpar o Mundo, Limpar Portugal», actividade proposta pela QUERCUS, Núcleo de Braga.
Chegados ao local, fomos recebidos por uma responsável da campanha que nos informou como decorreria a mesma.
Então, foram distribuídos sacos de plástico e luvas para recolha do lixo e ainda garrafas de água.
Caminhámos em direcção ao Bom Jesus, divididos em grupos que iam apanhando o lixo e deixando os sacos cheios na berma da estrada, para serem recolhidos pelos funcionários da AGERE.
Ao longo da caminhada/recolha do lixo, verificámos que ainda se encontra muito lixo espalhado pelas ruas, principalmente puriscas de cigarros que têm que ser arrancadas do chão com muito esforço.
Quando chegámos ao Bom Jesus, subimos os escadórios, continuando a apanhar lixo e a divertirmo-nos.
Pelas 17H30, terminámos a nossa «missão», tendo direito a um lanche oferecido pelo hipermercado Continente.
Concluída a merenda, a representante da QUERCUS, Sara Carvalho, agradeceu a participação de todos os voluntários (alunos do 6º. D, dois EE, Guias de Portugal, membros da QUERCUS, outros voluntários e professor Paulo Costa).
Gostei muito de participar nestas duas actividades, pois foi um sábado diferente. Estive com os meus colegas de turma, aprendi muitas coisas sobre o artesanato da nossa região (Minho) e ajudei a melhorar, um pouco, o ambiente da nossa cidade.
Tive pena de não ter participado na «Desfolhada Minhota» visto ter acontecido em simultâneo com a «Campanha Limpar o Mundo, Limpar Portugal», que decorre ao mesmo tempo em muitos países do mundo.
Nome da relatora: Maria Ribeiro
A Amizade
Estava muito bem na cama quando o despertador decidiu “chamar-me”. Sentia-me cansada e não me apetecia levantar. Abri os olhos e olhei para o meu pai que já estava diante de mim para me acordar e pedi-lhe que me deixasse dormir por mais alguns minutos. Dito e feito… mas pouco adiantou, porque passados, nem 5 minutos, já estava novamente no meu quarto para me acordar.
Não tive outro remédio senão levantar-me e fazer aquilo que faço todas as manhãs. Ao sair de casa peguei na minha mochila e no meu pão e entrei para o carro entretida a comer. Despedi-me do meu querido pai, fui para as aulas e pensei: “só de pensar que se fossem férias poderia estar a dormir!!!”
Quase “cem anos depois” a escola resolveu acabar. Ao toque da campainha fui almoçar com a minha melhor amiga, a Filipa. Ao almoço comentámos o “desastre” que tinha sido o teste de matemática. Um Satisfaz Bastante, para mim, já não era nada mau. A nossa conversa estava a ser muito bem sucedida até que um grupinho de miúdas “mesquinhas e parvinhas”, que às vezes nem me lembro que são da nossa turma, decidiram aparecer e meter o bedelho onde não eram chamadas.
Passei o resto do intervalo com a minha amiga, mas reparei que ela estava intimidada com alguma coisa. Estava diferente. Percorríamos a escola silenciosamente. Não era a Filipa que eu conhecera durante 11 anos. Estava triste, cabisbaixa. Um ar pensativo e triste apoderou-se do rosto onde geralmente sobressaía uma expressão enérgica e confiante.
Como ela, também eu fiquei triste.
Ao voltar a casa contei à minha mãe o que tinha sucedido na escola. Como sempre, a minha mãe deu-me um concelho muito simples, como todos os seus conselhos. Tão simples mas tão eficazes que, às vezes, até fico surpreendida. Desta vez apenas me disse para esperar e ver o que mais acontecia.
Depois de jantar fiz a minha mochila, a minha higiene pessoal e fui para a cama.
Estava tão preocupada com a Filipa que nem sequer adormeci.
Até o meu pai ficou surpreendido e preocupado ao ver que eu já estava desperta, quando me veio “acordar” de manhã.
Repeti o “ritual” de todas as manhãs e fui para as aulas.
Desta vez a Filipa estava completamente diferente do dia anterior. Mostrava-se agressiva comigo e com o resto da nossa turma. Para meu espanto, ela estava apenas a cumprir ordens das “rainhas do nada” (aquelas tais raparigas mesquinhas e parvinhas), só que eu não sabia.
Não queria acreditar no que os meus olhos viam.
Fitei-a com um olhar que a deixou atrapalhada.
Decidi então nunca mais falar ou ser amiga dela, embora soubesse que esta não era a melhor solução.
Acabou por ser a minha mãe a chamar-me à atenção para este assunto, porque me perguntou o que se passava e eu tive de responder. Até a minha mãe ficou muito admirada por aquilo que se tinha passado lá na escola e principalmente na cabeça da Filipa.
Finalmente é fim-de-semana! Por azar, tive de ir às compras, aos saldos com a minha mãe. Sortudo do meu pai que ficou a tirar ervas daninhas do jardim!
Quando vínhamos embora, passamos pela casa da “traidora” que julgava ser minha amiga. Como pode ter sido capaz de ter feito uma coisa daquelas?! Inacreditável!!!
A minha mãe apercebeu-se da minha cara de zangada, daquelas caras que só eu posso fazer. Então pegou na minha mão e levou-me até à entrada do apartamento onde ela vivia.
Afinal a minha mãe também era uma traidora?!
Não, apenas me queria ajudar.
Depois da avó da Filipa nos ter deixado entrar no prédio, a minha mãe disse-me:
- Enquanto tu vais tentar esclarecer tudo com a Filipa eu vou falar com a avó dela!
- E se eu não conseguir esclarecer tudo com a Filipa?
- Então vens falar comigo e logo trataremos disso! - Disse a minha mãe, com uma voz muito doce mas ao mesmo tempo distante, como se estivesse a pensar noutra coisa.
As escadas pareciam imensas, mas por fim chegámos.
Dirigi-me ao quarto dela e quando a vi pensei: com certeza que está maluquinha!!! Não é que apareceu com umas cuecas na cabeça e com uma capa de super-homem?! Mas, logo percebi o que se passava. Estava apenas a entreter o irmão mais pequeno com que tinha sido presenteada. Que sorte!
Ela recompôs-se e foi como se tivesse percebido o que eu queria falar com ela.
Entreteve o irmão e a conversa foi a seguinte:
- Sei que estás desiludida comigo e tens razões para isso! – A Filipa ao pronunciar estas palavras ficou corada.
- Se sabes desde o inicio que estavas errada ao fazer o que fizeste, porque insististe em faze-lo? Sabes que com as tuas acções deixaste muita gente triste?
- Sei, mas…
- Não achas que, ao menos, deves pedir desculpa?
- Sim, mas deixa-me explicar. Aquele grupo de raparigas disse que para eu entrar no grupo delas, não podia falar com o resto da turma! Peço-te desculpa, não sei o que é que me passou pela cabeça. Amigas?
- Agora e sempre!!! – Respondi eu com um grande sorriso.
Tudo voltou ao normal. Voltámos a ser amigas e comprometemo-nos a contar os piores segredos, uma à outra. E tudo graças à minha mãe, que me obrigou a enfrentar o problema e não deixar que uma coisa qualquer estragasse e acabasse com tudo o que tinha partilhado com a minha amiga.
As divergências podem existir, por vezes até podemos magoar mas, com calma e com diálogo, tudo se resolve.
Melhores amigas para sempre!!!
Parabéns Ana Alves são os votos do teu Director de Turma e Colegas de Turma!
